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Sunday, December 24, 2017
Igrejas em células desafios
Igrejas em células desafios
Por Carlos Chagas
Existem Ovelhas e Ovelhas!!!
Vers�culo Destaque
"E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum" (At 2.44)
1- Prop�sito das C�lulas
Sistema que deu o t�tulo a Paul Young Cho como o maior pastor do mundo, devido sua efic�cia de criar mega igrejas o sistema de c�lulas tem passado por reformula��es. Apesar de muito usado por charlat�es este sistema ainda se mostra eficaz em qualidade e, por isso, ainda n�o se extinguiu. Por ser flex�vel este sistema pode se inclinar para n�meros, ou para qualidade ou ainda para ambos. Mas h� de se admitir que a melhor forma encontrada neste sistema � com seu uso monitorado pelo pastor e com leve inclina��o � qualidade do ensino nas c�lulas. Tal pr�tica cria crist�os firmes na f� e de qualidade, os quais, por sua vez, dar�o bons frutos, dentre os quais encontram-se os n�meros.
2- Preconceitos e Desafios
A igreja caminha na f� crist� a mais de 2000 anos. E durante este tempo muitos sistemas organizacionais j� foram implantados e muitos deles perduram at� hoje. Talvez pelo tradicionalismo imperar na mente de muitos crist�os, tais sistemas n�o aceitam a implanta��o de um novo, como � o caso do segmento celular de crescimento da igreja. Alguns acusam as c�lulas de serem um c�ncer, ou de n�o serem b�blicas. Mas ao se observar, no NT, n�o h� nenhum sistema atual de igrejas com modelos l�, j� que o conceito atual de igrejas que se tem hoje s� nasceu no s�culo IV. As igrejas da �poca mais se pareciam congrega��es se se comparadas �s de hoje.
� diante destes pensamentos e de outros � que as c�lulas se demonstram plaus�veis de estudo e de observa��o �s suas pr�ticas. Sabendo que em sua hist�ria de exist�ncia as c�lulas trouxeram consigo marcas ruins de m� utiliza��o e que v�rios n�o a aceitam, mostra-se importante a mudan�a do car�ter e de apresenta��o de bons resultados. Portanto, se voc� se faz presente neste sistema cabe a voc� trazer tais resultados provando a todos e a voc� que tal sistema � digno de aceita��o.
3- O Aceit�vel numa C�lula
Uma vez entendido o que � uma c�lula o que destacar de aceit�vel em seu meio?
1- O ensino: este chega com mais facilidade e com mais for�a, j� que n�o � centralizado em uma pessoa apenas;
2- O evangelismo: praticado com amor e dedica��o este se mostra muito eficaz no discipulado do ne�fito j� que este ser� melhor abra�ado;
3- Crescimento: Os n�meros s�o importantes, mas quando acompanhado de qualidade e bons frutos;
4- Dec�ncia: Tudo deve seguir uma l�gica e tamb�m o Evangelho. A santidade e a profana��o andam t�o perto uma da outra que �s vezes se confundem;
5- Trabalhadores: ap�s tratamento e estudos apropriados qualquer um � aceito para a seara. A forma��o de um l�der come�a no seu car�ter e depois nas demais �reas.
4- O Inaceit�vel numa C�lula
Como em qualquer empreendimento, seja ele secular ou santo, sempre h� o amor pela obra executada. N�o seria diferente nas c�lulas. Mas o que poderia ser destacado como nocivo � igreja que adota as c�lulas como seu sistema organizacional?
1- Panelinha: �s vezes a comunh�o � confundida com grupos de conv�vios, os quais n�o se abrem a outros e nem se expandem de forma sadia. Isso � um problema;
2- Cristianiza��o: diferente da evangeliza��o esta se destaca com a imposi��o de regras ditas crist�s e formas de conduta. Tal pr�tica � est�ril, da qual n�o se espera bons frutos;
3- Santarr�es: as c�lulas nascem para abra�ar e n�o para expelir. Um n�o-crente deve se sentir � vontade e com vontade de voltar. Mas �s vezes a �santidade� extrema o afasta;
4- Disputas: muito comum entre l�deres de c�lulas. Devido ao tempo de pr�tica em c�lulas alguns l�deres se acham melhores que os demais causando assim uma disputa que � extremamente nociva ao seu meio;
O que voc� acha das c�lulas?
5- Conclus�o
Assim como em qualquer sistema eclesial nas c�lulas tamb�m existem desafios, problemas e vantagens. N�o h� um sistema melhor que o outro e sim o mais adapt�vel e aceito. As c�lulas ainda se demonstram eficazes quando levadas a s�rio e praticadas com esmero. A lideran�a exemplar de uma c�lula jamais se mostra como o melhor e sim como produtivo e dedicado � obra do Reino.
As c�lulas se demonstram tamb�m excelentes grupos incentivadores da pr�tica crist�, tirando o crist�o do comodismo e levando-o � pr�tica de seu chamado. S�o h�beis em diagnosticar problemas e tamb�m r�pidas em san�-los.
Fontes Consultadas:
Perguntas e Respostas do Yahoo.com
Artigo: Igrejas em c�lulas � Rev. Mois�s Bezerril
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Thursday, December 7, 2017
Idosos Desafios físicos e práticos
Idosos Desafios físicos e práticos
Por Carlos Chagas
Artigo feito por mim a pedido de meu amigo Walter J�nior. O assunto � mais voltado a alunos que cursam Educa��o F�sica mas n�o deixa de ser algo pertinente para este site, j� que este visa o bem de todos.
CAMPOS, Maur�cio de Arruda. Muscula��o e Idosos. In: ______. Muscula��o: diab�ticos, osteopor�ticos, idosos, crian�as, obesos. 3. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. p. 79-100.

Maur�cio de Arruda Campos � diretor da Comiss�o de Educa��o e Pesquisa da International Federation of Bodybuilding & Fitness e professor de Cinesiologia e Biomec�nica em cursos de P�s-gradua��o no Brasil e no exterior, autor de 7 livros na �rea de Cinesiologia e Biomec�nica aplicados � muscula��o. Tamb�m � tradutor e palestrante internacional.
Campos � autor do livro Muscula��o: diab�ticos, osteopor�ticos, idosos, crian�as, obesos onde procura tratar de pontos importantes e, �s vezes, negligenciados na �rea de muscula��o assistida. Neste livro, especificamente no cap�tulo 3, ele trata da quest�o do idoso e sua limita��o f�sica para readequa��o do seu corpo com o cotidiano diante da perda de vitalidade ocasionada pela elevada idade e a possibilidade desta readequa��o com muscula��o assistida por profissionais visando melhor sa�de. O cap�tulo trata do entendimento da realidade do idoso e da limita��o que este tem com o acesso a exerc�cios f�sicos e sua adequa��o com o mundo. Na primeira parte do cap�tulo Campos relata alguns problemas enfrentados pelo idoso nesta fase delicada de sua vida. Aqui Campos mostra que o idoso possui certas limita��es como a perda de vitalidade, agilidade, equil�brio, bem como aumento da possibilidade de fratura e les�es. Ainda segundo ele idosos compreendem a faixa et�ria entre 60 e 74 anos e os que est�o neste grupo t�m 50% de sua for�a extirpada se comparados com um jovem de 20 anos.
Campos destaca que o envelhecimento � respons�vel pela perda de vitalidade e que isso se d� por diversos fatores, dentre eles, o sedentarismo, o comprometimento do batimento card�aco, o aumento de gordura e a diminui��o de exerc�cios. O envelhecimento tamb�m atrai redu��o de pot�ncia, j� que esta redu��o � influenciada pela sarcopenia, ac�mulo de doen�as cr�nicas, medicamentos, altera��o no sistema nervoso e hormonal e hipertrofia muscular. O estado nutricional tamb�m � um fator agravante que, associado aos demais fatores supra citados desencadeiam no idoso uma s�rie de fatores de risco � sua sa�de que n�o podem ser combatidos somente com exerc�cios musculares. Mas estes podem e devem vir com o acompanhamento do m�dico respons�vel de cada �rea afetada na vida do idoso, o que requer aten��o especial de todos.
Esta realidade que o idoso adentra necessita de cuidados como exerc�cios musculares e alongamentos precisos, os quais trar�o maior conforto e comodidade ao idoso. Mas Campos salienta sempre a necessidade de programa��o de exerc�cios individualizada dos demais devido � maior necessidade de aten��o.
J� na segunda parte do cap�tulo Campos mostra que o idoso, devido aos grandes problemas adquiridos com o tempo, porta a necessidade de adequa��o ao mundo. V�rias s�o estas necessidades de adequa��o e muitas delas s�o resolvidas no campo dos exerc�cios f�sicos e muscula��o. O idos deve passar por uma s�rie de exerc�cios e pr�-adequa��o a estes. Alongamentos n�o muito for�ados, exerc�cios aer�bios que visam a flexibilidade e elasticidade dos m�sculos n�o deixando de lado a aten��o ao equil�brio fr�gil e risco de fraturas do idoso s�o fatores que mudar�o de fato a realidade deste. Estes exerc�cios ser�o de extrema import�ncia para o idoso j� que este dormir� bem, adormecer� melhor, ter� sensa��o de descanso ao acordar e melhorar� at� mesmo sua mem�ria.
Quanto aos exerc�cios aer�bios Campos apresenta dois tipos de testes de monitoramento dos mesmos: no talk test o profissional dever�, em tempo determinado, pedir para que o idoso fale algo para ele para que seja testado seu cansa�o. Com isso, o profissional poder� saber se os exerc�cios est�o muito cansativos conforme a sua fala apresente. O outro teste � o Borg Scale, onde cria-se uma escala de dificuldades na execu��o dos exerc�cios tendo como par�metro o batimento card�aco do avaliado variado entre a m�nima e m�xima freq��ncia aceit�vel. Assim, os exerc�cios proporcionar�o melhor precis�o na aplica��o n�o levando o idoso ao cansa�o, les�o ou qualquer outro tipo de comprometimento.
Para Campos, levar em considera��o a alimenta��o, necessidade de vitaminas, h�bitos e v�cios, riscos de exerc�cios que p�e em detrimento a integridade do idoso, necessidade de orienta��o m�dica, aten��o individualizada, o risco de sobrecargas, quedas e fraturas e o descanso s�o imprescind�veis para a vida e cotidiano do idoso.
Sabe-se que no Brasil o n�mero de idosos tem aumentado consideravelmente e, com isso, os desafios para apresentar m�todos de vida saud�vel a esta idade tamb�m. Entretanto, assim como o idoso possui desafios interligados que o for�am a uma luta desenfreada rumo � supera��o assim tamb�m deve ser a vis�o dos profissionais que lidar�o com este grupo em ascend�ncia. Sabe-se tamb�m que h� um tabu a ser quebrado quando se percebe que Educa��o F�sica, quando mencionada em meios acad�micos, leva os ouvintes a associarem esta com a vida jovial e nova do ser humano, deixando de lado os anos finais deste, bem como que a vis�o de trabalho destes profissionais � muito linear ficando aqu�m da necessidade de aplica��o deste profissionalismo � recupera��o da sa�de perdida.

Al�m disso, o despreparo para com o trato com o idoso � latente. Desde ao preconceito, passando pelas quest�es monet�rias e chegando � falta de materiais e informa��es complexas demonstram que o Brasil ainda n�o supera, ainda que em teoria, o tratamento do idoso deixando-o sem a dignidade de uma vida sem sofrimentos. Ainda usam-se m�todos muito rudimentares e paliativos.
A leitura deste cap�tulo do livro � recomendada a qualquer um que deseja n�o s� entender basicamente a quest�o do idoso para com os exerc�cios f�sicos como tamb�m para aqueles que querem iniciar estudos na �rea visando o profissionalismo na mesma.
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