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Monday, December 4, 2017
Impermeabilizações com manta asfáltica classificação e aplicação Estudo de caso Terraços
Impermeabilizações com manta asfáltica classificação e aplicação Estudo de caso Terraços
Um apanhado geral sobre Impermeabiliza��es com manta asf�ltica em Terra�os.

CLASSIFICA��O
As mantas asf�lticas podem ser classificadas de acordo com a composi��o � como o faz a NBR 9952, que divide o produto em quatro tipos. A falha da norma � n�o especificar em que locais cada produto pode ser aplicado.
Diante disso, aplicadores, consultores e fabricantes seguem uma regra geral para diferenciar as mantas. �Usa-se poli�ster em �reas externas e polietileno ou fibra de vidro em �reas internas�, recomenda Fornasaro. Assim, leva-se em conta o tipo de armadura e a resist�ncia � tra��o de cada uma para resistir � movimenta��o mec�nica da estrutura. As mantas com fibra de vidro e de polietileno t�m menor capacidade de esticar, por isso s�o recomendadas para �reas internas que t�m pouca movimenta��o ou como camada de sacrif�cio quando se aplica uma manta dupla.
A especifica��o tamb�m pode levar em conta a espessura dos produtos. A norma prev� que o m�nimo que o sistema pode ter � 3 mm.
A manta asf�ltica n�o � adequada quando a �rea a ser impermeabilizada for extremamente recortada � al�m de aumentar a possibilidade de erros, o rendimento da execu��o � menor. Em paredes, a manta deve ser sempre aplicada no lado em que h� press�o d��gua. (Antunes, 2004)

Figura 6 � Classifica��o segundo desempenho; tipo de asfalto e segundo revestimentos.
Fonte: PINI (dispon�vel no site: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/44/conhecendo-osimpermeabi-lizantes-veja-quais-sao-os-sistemas-de-245388-1.aspx)
As mantas asf�lticas com armadura s�o classificadas atrav�s da NBR9955 conforme:
CLASSIFICA��O SEGUNDO OS TIPOS DE ASFALTO
Os tipos de asfalto a serem utilizados nas mantas s�o os seguintes:
a) oxidado;
b) plastom�rico;
c) elastom�rico.
NOTA - Outros tipos de asfalto podem ser utilizados, desde que atendam aos requisitos da NBR 9955.
1.1.2 Tipos de armadura
Os tipos de armadura a serem utilizados nas mantas s�o os seguintes:
a) filme de polietileno;
b) v�u de fibra de vidro;
c) n�o tecido de poli�ster;
d) tela de poli�ster.
NOTA - Outros tipos de armadura podem ser utilizados, desde que atendam aos requisitos da NBR 9955.
2.2 PROCESSOS DE APLICA��O DE MANTA ASFALTICA
A plicar uma dem�o do produto de imprima��o com rolo de l� de carneiro, trincha ou brocha, de forma homog�nea, aguardando sua total secagem, exceto para os casos de mantas n�o aderidas ao substrato. Recomenda-se que a aplica��o das mantas asf�lticas seja efetuada em temperaturas ambientes acima de 5"C, salvo orienta��o espec�fica do fabricante.
3.2.2 Juntas de dilata��o
A impermeabiliza��o tamb�m deve ter um projeto espec�fico, esse projeto complementar tem por finalidade planejar o processo anterior a execu��o na obra ao analisar a partir de um projeto arquitet�nico a forma de impermeabiliza��o necess�ria.
A NBR 9575/2003 diz que o Projeto executivo de impermeabiliza��o deve conter:
a) desenhos:
� Plantas de localiza��o e identifica��o das impermeabiliza��es, bem como dos locais de detalhamento construtivo;
� Detalhes gen�ricos e espec�ficos que descrevam graficamente todas as solu��es de impermeabiliza��o.
b) textos:
� Memorial descritivo de materiais e camadas de impermeabiliza��o;
� Memorial descritivo de procedimentos de execu��o;
� Planilha de quantitativos de materiais e servi�os;
� Metodologia para controle e inspe��o dos servi�os;
� Cuidados sobre a manuten��o da impermeabiliza��o.
2.2.2 Prepara��o do Substrato
O substrato deve se encontrar firme, coeso, seco, regular, com declividade nas �reas horizontais de no m�nimo 1 % em dire��o aos coletores de �gua. Para calhas e �reas internas, � permitido o m�nimo de 0,5 %.Cantos devem estar em meia cana e as arestas arredondadas.O substrato deve estar limpo, isento de corpos estranhos, restos de f�rmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos.
2.2.3 Aplica��o do tipo de impermeabiliza��o
Desenrolar as bobinas, alinhando-as e rebobinando-as novamente, sobre o substrato a ser impermeabilizado
O consumo, manuseio, ferramentas e instru��es de seguran�a deve seguir as recomenda��es do fabricante.
a) Aplicada com chama de ma�arico a GLP.
O ma�arico a ser utilizado na aplica��o deve ser com gatilho controlador de chama, haste de 50 cm, bocal de 2". Direcionar a chama do ma�arico de forma a aquecer simultaneamente o substrato imprimado e a face de ader�ncia da manta. Pressionar a manta do centro em dire��o as bordas, de forma a expulsar eventuais bolhas de ar.
As sobreposi��es devem ser de no m�nimo 10 cm, executando o selamento das emendas com roletes, esp�tulas ou colher de pedreiro de pontas arredondadas. (NBR 9574 Execu��o de impermeabiliza��o, 2009)
2.2.4 Detalhes Construtivos
O projeto executivo de impermeabiliza��o deve atender aos seguintes detalhes construtivos (NBR9575, 2010):
a) a inclina��o do substrato das �reas horizontais deve ser definida ap�s estudos de escoamento, sendo no m�nimo de 1% em dire��o aos coletores de �gua. Para calhas e �reas internas � permitido o m�nimo de 0,5�/0;
b) os coletores devem ter di�metro que garanta a manuten��o da se��o nominal dos tubos prevista no projeto hidr�ulico ap�s a execu��o da impermeabiliza��o, sendo o di�metro nominal m�nimo 75 mm. 0s coletores devem ser rigidamente fixados a estrutura. Este procedimento tamb�m deve ser aplicado aos coletores que atravessam vigas invertidas;
c) deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabiliza��o, para o sistema que assim o exigir, a uma altura m�nima de 20 cm acima do n�vel do piso acabado ou 19 cm do n�vel m�ximo que a �gua pode atingir;
d) nos locais limites entre �reas externas impermeabilizadas e �reas internas, deve haver diferen�a de cota de no m�nimo 6 cm e ser prevista a execu��o de barreira f�sica no limite da linha interna dos contramarcos, caixilhos e batentes, para perfeita ancoragem da impermeabiliza��o, com declividade para a �rea externa. Deve-se observar a execu��o de arremates adequados ao tipo de impermeabiliza��o adotada e selamentos adicionais nos caixilhos, contramarcos, batentes e outros elementos de interfer�ncia;
e) toda instala��o que necessite ser fixada na estrutura, no n�vel da impermeabiliza��o, deve possuir detalhes espec�ficos de arremate e refor�os da impermeabiliza��o;
f) toda a tubula��o que atravesse a impermeabiliza��o deve ser fixada na estrutura e possuir detalhes espec�ficos de arremate e refor�os da impermeabiliza��o;
g) as tubula��es hidr�ulica, el�tica, de g�s e outras que passam paralelamente sobre a laje devem ser executadas sobre a impermeabiliza��o e nunca sob ela. Estas tubula��es, quando aparentes, devem ser executadas no m�nimo 10 crn acima do n�vel do piso acabado, depois de terminada a impermeabiliza��o e seus complementos;
h) quando houver tubula��es embutidas na alvenaria, deve ser prevista prote��o adequada para a fixa��o da impermeabiliza��o;
i) as tubula��es externas �s paredes devem ser afastadas entre elas ou dos planos verticais no m�nimo 16 cm;
j) as tubula��es que transpassam as lajes impermeabilizadas devem ser rigidamente fixadas a estrutura;
k) quando houver tubula��es de �gua quente embutidas ou sistema de aquecimento de pisos, deve ser prevista isola��o t�rmica adequada destas para execu��o da impermeabiliza��o;
l) todo encontro entre planos verticais e horizontais deve possuir detalhes espec�ficos da impermeabiliza��o;
m) os planos verticais a serem impermeabilizados devem ser executados com elementos rigidamente solidarizados as estruturas, at� a cota final de arremate da impermeabiliza��o, prevendo-se os refor�os necess�rios;
n) a impermeabiliza��o deve ser executada em todas as �reas sob o enchimento. Recomenda-se tamb�m executa-la sobre o enchimento. Devem ser previstos, em ambos os n�veis, pontos de escoamento de fluidos;
o) as arestas e os cantos vivos das �reas a serem impermeabilizadas devem ser arredondados sempre que a impermeabiliza��o assim requerer;
p) as prote��es mec�nicas, bem como os pisos posteriores, devem possuir juntas de retra��o e trabalho t�rmico preenchidos com materiais deform�veis, principalmente no encontro de diferentes planes;
q) as juntas de dilata��o devem ser divisoras de agua, com cotas mais elevadas no nivelamento do caimento, bem como deve ser previsto detalhamento espec�fico, principalmente quanto ao rebatimento de sua abertura na prote��o mec�nica e nos pisos posteriores;
r) todas as �reas onde houver desv�o devem receber impermeabiliza��o na laje superior e recomenda-se tamb�m na laje inferior;
s) nos locais onde a impermeabiliza��o for executada sobre contrapiso, este deve estar perfeitamente aderido ao substrato.
As figuras a seguir s�o exemplos de pontos a serem detalhados durante a elabora��o de um projeto, tais pontos necessitam de um alto controle de qualidade em sua execu��o.
A Figura 09 mostra as sobreposi��es que devem ocorrer nos sistemas de impermeabiliza��o, principalmente os que utilizam a manta asf�ltica. Nota-se a solicita��o de arredondamento dos cantos vivos para evitar a ruptura do sistema.

Figura 8� Detalhe das sobreposi��es no piso e no rodap� das �reas impermeabilizadas (Sistema Manta Asf�ltica).
Fonte: SOMA
A Figura 10 detalha uma situa��o comentada no item 5.3 deste mesmo documento; A junta de retra��o � importante para pr�-definir o local exato onde ocorrer� a fissura decorrente da retra��o, da argamassa, na prote��o.

Figura 09� Detalhe da junta de retra��o de uma prote��o mec�nica armada.
Fonte:SOMA
O detalhe da Figura 11, evid�ncia a necessidade da exist�ncia de junta perimetral junto a todos os rodap�s e planos verticais existentes nas �reas impermeabilizadas, tal procedimento evita press�es decorrentes da dilata��o da prote��o do piso junto � impermeabiliza��o do rodap�.

Figura 10-Detalhe da junta perimetral junto ao rodap� de concreto.
Fonte: SOMA
A Figura 12 mostra uma junta de dilata��o estrutural e a execu��o correta de sua impermeabiliza��o. Faixas de manta asf�ltica s�o aderidas em ambos os lados da junta sanfonando a primeira camada dentro da junta.
As demais s�o aplicadas por cima desta, sendo separadas por uma camada de feltro de l� de vidro.

Figura 11 -Detalhe da junta de dilata��o � arremate com faixas de manta asf�ltica.
Fonte: SOMA
A Figura 13 apresenta o detalhe utilizado para acabamento da impermeabiliza��o (sistema manta asf�ltica) com suas faixas de refor�o.

Figura 12-Detalhe de ralo faixas de refor�o s�o executados internamente, na tubula��o.
Fonte: SOMA
As etapas para execu��o da figura 11 s�o;
-Aplicar pintura de liga��o (PRIMER) no piso (argamassa) e na parte interna do tubo;
-Aderir com ma�arico ou asfalto quente, varia em fun��o dos sistemas utilizados, uma faixa de manta asf�ltica dentro da tubula��o conforme figura 11 deixando sobrar para fora da tubula��o cerca de 10 cm de manta;
-Cortar verticalmente a aba solta do topo ao p� da aba junto � tubula��o;
-aderir as pequenas hastes da aba no substrato (argamassa da regulariza��o);
-Aplicar uma faixa da manta sobrepondo toda a extens�o do ralo e cortar em forma de �pizza� a �rea correspondente ao di�metro do ralo, colando-as dentro do tubo Figura 6.16.
Figura 13� 1� faixa de refor�o no ralo.
Fonte: Imperconsultoria (2009)

Alguns sistemas requerem fixa��o mec�nica de seus sistemas a Figura 16 mostra a amplia��o do esquema para fixa��o mec�nica de um sistema com manta asf�ltica.

Figura 15 � Detalhe de fixa��o mec�nica da tela da prote��o mec�nica armada .
Fonte: (SOMA, 2009)
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